Crédito Formação
Crédito formação cada vez mais requisitado pelos estudantes portugueses
Existe uma crescente necessidade dos portugueses recorrem ao Crédito Formação, um tópico que ao longo das próximas semanas estará na ordem do dia, atendendo à abertura da época dos resultados das candidaturas para o Ensino Superior.
Segundo o Eurostudent - projeto que estuda as condições socioeconómicas dos estudantes europeus - sem alojamento, um estudante europeu gasta, em média, 628€ por mês (com alimentação, manuais académicos, transportes e outros custos do dia-a-dia).
Ora, se o apoio familiar não é suficiente, o crédito bancário para estudantes – designado por crédito formação – apresenta-se como uma alternativa, sobretudo para quem se vê obrigado a deslocar da sua cidade ou até mesmo para quem pretende estudar lá fora. Na verdade, este é dos mais utilizados dentro dos créditos especializados em Portugal.
De facto, de acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, no que toca ao crédito ao consumo com a finalidade educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos concedido em maio, as instituições financeiras de crédito nacionais concederam um total de quase 129 milhões de euros em empréstimos aos consumidores, representando um aumento de 135,3% face ao valor concedido no mesmo período do ano anterior.
Oferta acompanha procura
No entanto, é preciso ter muita atenção a alguns aspetos quando se contrata um produto desta natureza, nomeadamente às condições de pagamentos e aos períodos de carência. É precisamente relativamente a estes pontos, que podem fazer toda a diferença na gestão financeira dos estudantes, que o diretor geral do ComparaJá.pt, Sérgio Pereira, afirma ser importante “ter em conta todas as comissões de abertura do dossier, assim como os períodos de carência de crédito inicial”.
Neste momento existem várias instituições financeiras de crédito a disponibilizar esta oferta, sendo a maioria dos créditos de dez mil euros (os quais apresentam uma TAEG a rondar os 6%). Apesar de se inserir dentro da categoria de crédito pessoal, esta finalidade de empréstimo pode ajudar a concluir uma licenciatura, mestrado ou doutoramento (ou até a comprar um computador). Por isso mesmo, os valores do empréstimo podem ir desde os mil euros até aos 75 mil euros.
Tendo em conta que este é um momento em que muitos estudantes estão à espera das colocações para entrar no Ensino Superior, a plataforma de comparação de produtos financeiros simulou algumas soluções deste produto para um valor de 7 mil euros a pagar durante 5 anos, patentes no quadro abaixo:
Instituição Financeira |
Produto |
TAEG |
Mensalidade |
Montante Total Imputado ao Consumidor |
BPI |
Crédito Formação |
4,5% |
130€ |
7.810€ |
Montepio |
Crédito Formação |
4,8% |
131€ |
7.912€ |
Crédito Agrícola |
Ensino |
5% |
132€ |
7.912€ |
Santander Totta |
Crédito Formação Executiva |
5,3% |
133€ |
7.966€ |
Cofidis |
Formação |
5,5% |
133€ |
7.991€ |
Caixa Geral de Depósitos |
Crediformação Caixa |
5,7% |
134€ |
8.036€ |
Para quem pretende conhecer e simular todas as ofertas de crédito formação em Portugal, assim como respetivas condições e vantagens, a plataforma ComparaJá.pt disponibiliza aqui uma ferramenta de comparação gratuita onde pode fazê-lo em apenas 10 segundos.
Nesta altura do ano, em que tantos jovens portugueses (assim como profissionais que, por diversos fatores, se depararam com a necessidade de apostar na sua formação para dar um “salto” na carreira) se preparam para candidatar a cursos/formações superiores, precisando de fazer contas ao orçamento, de certeza que o “desenvolvimento desta temática poderá fazer toda a diferença aquando da escolha das soluções mais vantajosas”, remata o diretor da plataforma de comparação.