Pois é, Shed,
Mas a mim foram logo dizendo que estavam totalmente dentro do prazo (dos 90 dias ÚTEIS, já que eu os comecei a chatear ao fim de 90 dias corridos), que é como quem diz: "a malta não se atrasa; a gente sabe muito bem o que anda a fazer; nós por aqui somos muito competentes". Não posso jurar, mas é evidente que pressinto (bastante) que, não tivesse eu reclamado, e ainda não tinha CAP nenhum. É uma vergonha, termos de andar atrás das pessoas, a tomar conta do [em-mau-]Estado, como quem toca o cabredo, quase técnica de pastoreio que me senti, às tantas. E ainda por cima sendo tudo ambíguo, suspeito e impessoal: não se conhecem bem os prazos; não se sabe o que é que andam a fazer; não se percebe a razão de um prazo tão escabroso quanto os tais 90 dias que, a serem úteis (ou melhor, inúteis) totaliza mais de quatro meses; não faz sentido o valor que se paga por esse papelote (é verdadeiramente escandaloso para uma coisa que eu um dia vi fazer à minha frente em minutos); não se obtêm resposta a estas dúvidas; não se encontram as pessoas a quem queremos pedir um esclarecimento (por telefone não estão, pessoalmente não atendem e por mail demoram séculos, quando não
passam ao outro e não ao mesmo) e, por fim, recebe-se, na troca de todo este esforço que não deveríamos ter tido que fazer, respostas que vão do descabidamente oco, ao surpreendentemente leviano, senão mesmo arogante. Enfim!