Os formadores não sabem o que é suposto darem, os formandos não fazem ideia do que é suposto receberem, e dá-me ideia que o Estado também não deve fazer a mínima. E eu não sei como é que isto é possível nem por que se mantém, senão, talvez, como ocupação de tempos livres geral...!?
... Mas é que ainda deve ficar cara, essa estratégia de ocupação de tempos livres, digo eu! E não só a estamos a pagar agora, como a vamos pagar depois, ao não ter ninguém com competências!!!
Não percebo: quem recruta não se assegura de que não está a recrutar alguém que não sabe o que há-de fazer? E quem aceita ser formador não se importa com o facto de não saber o que fazer?
E os formandos também não se dão conta? Não avaliam? Ninguém controla? NINGUÉM PROIBE???
Uma coisa é um formador ver-se perdido por falta de orientações precisas, mas deter experiência e conhecimentos, capacidade de iniciativa para pesquisar, para aprofundar, para recriar. Outra, é gente que vai dar formação pela primeira vez na vida, e a uma semana de a começar diz que não tem NADA; ou que decidiu pela "fuga para a frente", e toca de inventar tudo por não saber nada!
... Paga-se a um formador para formar como deve de ser. Para não formar de todo, não se deveria pagar nada. E aos que formam mal (deformam) dever-se-ia exigir que pagassem aos formandos!!!