Olá a todos,

Venho pedir-vos algumas sugestões, ideias, etc.

Possuo CAP desde 2010. Entretanto, inserido no âmbito do curso de TSHST,voltei a ter formação de FPIF em 2010/2011.

Desde os 16 anos que faço animação de grupos, quer no âmbito extracurricular (jovens) quer no âmbito das AEC (que entretanto abandonei). Entretanto, leccionei duas disciplinas no ensino superior.

Sou psicóloga, mebro efectivo da OPP. Simultaneamente, exerço essa actividade e a de TSHST, pois possuo o CAP para tal, como sabem o emprego não está fácil.

Tenho enviado imensos CV para empresas de formação. Para horário laboral, pós-laboral, fim de semana, enfim. É uma área que gosto, e muito.

Pedem sempre formadores com experiência e eu, de facto, experiência não tenho a não ser em termos informais. Mas candidato-me, porque acho que isto é uma pescadinha de rabo na boca, se só se admitem pessoas com experiência como será possível que pessoas como eu, extremamente motivadas e eventualmente competentes, possam ter oportunidade?

Enfim ... claro que a experiência é super importante, há truques que só com experiência se aprendem, não me interpretem mal, mas às vezes frustra-me, porque a minha experiência informal também de vale de algo e é liminarmente barrada!

tenta contornar colocando referências no teu CV, pessoas a quem eles podem ligar para conferir o que já fizeste. As AECs são experiências profissional e formal. E dizes que lecionaste no ensino superior, isso não foi formal?

Colega

Só posso dizer que neste momento há um claro excesso de formadores para as ofertas existentes. As entidades recebem centenas de cvs por dia.

Mesmo quem tem muita experiência efectiva, milhares de horas, não está a ser chamado ...e cada vez mais o factor C é determinante, mesmo nas entidades privadas.

Muitas entidades trabalham com formadores "da casa", com os mesmos há muitos anos.

A partir de Setembro, com a abertura das formações entretanto "congeladas", será concerteza mais provável alargarem o recrutamento a formadores novos.

boa sorte!

maria1234 escreveu:
Sendo que a grande maioria nem para abrir a porta das salas de formação tem categoria...

Pela sua descrição, acho que tem mais experiência que muito belo formador que vai para as aulas ler slides ou cópias de slides que nem ele próprio domina.

E quando se faz uma pergunta, aqui del rei que não se pode pôr em causa a competência do senhor...

É óbvio que atualmente não é fácil conseguir trabalho como formador. Muitas vezes o critério que as empresas de formação usam é a cunha ou pagar ao preço da uva mijona.

No entanto, nada como seguir a sugestão de tentar valorizar o seu currículo com referências ao trabalho já realizado.


chá verde escreveu:

Eu quando acabei a licenciatura e tive de passar 6 meses no desemprego, com 17 entrevistas pelo meio em que chegavam sempre à conclusão que faltava qualquer coisa, também tive este período de zanga.

Mas entretanto deixei de lutar contra eles e passei a lutar com eles... Ou seja, não posso esperar que sejam as empresas a adaptar-se ao que eu tenho para dar, sou eu que me tenho que adaptar ao que o mercado pede...

Passando este ponto prévio, culpar as cunhas também não adianta nada. Quem de nós se fosse empregador não dava um possível emprego a um filho ou primo ou tio qualificado em vez de dar a um estranho que nem temos a certeza se vai ser uma mais valia.

Resumindo, não vale a pena choramingar, é formação atrás de formação, bater em porta atrás de porta, procurar em todo o lado e algo há-de aparecer.

Podemos sempre pensar que já estamos bem e estagnar. Não podemos! Se temos licenciatura, logo há-de aparecer alguém com Pós-Graduação, se temos Pós-Graduação, aparece alguém com Mestrado, se temos 500 horas de formação, pode aparecer alguém com 1000...

Não pára e não anda, senão somos esmagados porque vem uma trupe atrás na luta pelo mesmo emprego.