"Asfixia financeira" nas escolas profissionais
Caros colegas,
Fica o desabafo que fiz chegar ao Mário Martins, e que decerto uma situação pela qual muitos estarão a passar:
"Bom dia Mário,
Escrevo-te para desabafar e te dar conta da situação dramática por que eu e e muit@s colegas estamos a passar, e que é de certo do teu conhecimento.
Sou Formador de várias Instituições de Educação/Formação Profissional, designadamente das [..]
A tesouraria destas instituições não consegue honrar os seus compromissos de salários de colaboradores e prestadores de serviços, assim como as bolsas de formação dos formandos/as.
No meu caso pessoal, uma das Instituições não realiza qualquer pagamento aos colaboradores externos (Formadores) desde Junho do ano corrente.
Sendo grave esta situação, que me obriga a "pagar para trabalhar", no casos dos/as formandos/as é ainda mais dramática, uma vez que são pessoas de parcos recursos, alguns (muitos) em risco de exclusão social (Ações de Formação QPDCI). No caso destes últimos, receberam de uma das Instituições apenas meia bolsa de formação referente ao passado mês de Setembro...
Como compreendes esta situação é dramática para todos os intervenientes.
Acompanhando a comunicação social, vejo muito "pouco barulho" por parte dos colegas - é calar e comer...
Continuamos a ser os parentes pobres da educação e carne para canhão!
Agradeço desde já a tua melhor atenção para a situação, e para a divulgação que possas fazer no nosso Portal.
Um grande abraço,
Miguel de Serpa Barata"
Partilhem e façam barulho
