Olá a todos será que alguém me pode ajudar nesta dúvida:

-quantas horas de formação contínua serão necessárias se a pessoa não tiver dado 300 horas de formação ou tiver dado mais de 600, e o que acontece se o cap já tiver caducado à menos de 1 ano

Obrigado
patricia

Cara Patyalter,

Se não tiver ministrado 300h de formação durante a vigência do seu CAP, terá que realizar nova formação inicial de formadores (inteirinha) para voltar a ter um. Julgo que são cerca de 90 horas.

Se, pelo contrário, o tiver feito, então terá que frequentar 60h de formação contínua reconhecida pelo IEFP para o efeito. Com mais de 600h dadas, pode ser que só precise de frequentar 30h. Digo "pode ser", porque não vejo isso escrito na lei; de qualquer das formas, foi-me confirmado na sede do IEFP, motivo pelo qual me bastou isso para pedir a renovação do meu CAP.

De qualquer das formas, e para não haver enganos, sugiro que recorra directamente à fonte:

Dra. Cristina Santos – extensão: 2214 / e-mail – cristina.santos@iefp.pt
ou Dra. Rita Gabriel – extensão: 2487/ e-mail – rita.gabriel@iefp.pt

Boa sorte!

já pediste o parecer do IEFP? Só eles te poderão dar resposta...

Obrigado pela ajuda... quando precisar estou ao dispor...

Nota: verifiquei, entretanto, que o contacto associado a Rita Gabriel não mais se encontra activo.

Afinal, verifiquei ainda mais coisas:

Tudo começa com um e-mail meu, remetido à Dra. Cristina Santos, a pedir a sua ajuda no sentido de perceber o porquê de terem passado três meses sobre o pedido de renovação do meu CAP, sem que nada tivesse acontecido. Aproveitei, e contei-lhe como se deu a primeira das renovações, há cinco anos atrás:

"Dirigi-me às mesmíssimas instalações [sede do IEFP, R. de Picoas], pedi para falar com quem de direito (não me recordo do seu nome, mas foi um senhor extremamente diligente), que me convidou a subir até ao seu gabinete, analisou toda a minha documentação e me garantiu que dentro de poucos dias o novo CAP me iria ser remetido via CTT. Dito e feito: no final dessa mesma semana, isso acontecia. Bom trabalho!" - bem diferente do que se passou desta vez...

A Dra. Cristina Santos pediu-me o número do meu B.I., e com isso conseguiu a informação de que o meu CAP ainda não havia sido renovado (!?!), posto o que remeteu o meu mail para a Direcção Geral de Lisboa e Vale do Tejo do IEFP (exactamente onde entreguei toda a documentação) e me forneceu o número GERAL de lá, que é aquele a que temos acesso consultando a lista telefónica ou a internet. Claro que lhe escrevi de volta a pedir o nome de alguém responsável, alegando que "de recepção em recepção dos edífícios, de segurança em segurança (foi um elemento da segurança que recebeu a minha papelada em Picoas) e de telefonista em telefonista (que não sabe a quem passar a chamada), pouco ou nada se resolve".

No entretanto, lá liguei para o 213307400 e pedi que me passassem à pessoa responsável pela renovação dos certificados de aptidação profissional dos formadores, vulgo CAP. O senhor do outro lado nem estava a perceber bem o assunto. Ainda me perguntou se isso tinha a ver com a certificação de empresas. Lá conversámos. Lá pareceu entender. Lá começou a conhecida saga:

Tempo imenso de espera, chamadas perdidas, procura de nomes, troca de linhas, gasto de tempo, dinheiro e paciência. Desenhei uma folha A4 inteirinha, enquanto esperava ao telefone.

- "O Engº António Leitão não está a atender". Boa!... Afinal sempre havia um nome. E eu já a pensar que por ali se punha as pessoas em espera durante uns tempos, mas nem por isso tentando passar a quem quer que fosse, e só mesmo para fazer de conta e passar o tempo...!

Entretanto, recebo a resposta ao meu e-mail, avançados dois nomes possíveis: Dra. Ana Malafaia e Dra. Helena Silva. Ao mesmo tempo, e oportunamente, a Dra. Cristina Santos fez lembrar da hipótese de solicitar a emissão do CAP com carácter de urgência. No entanto, isso só poderá ser feito pela entidade formadora que necessida dos serviços do formador no aguardo do CAP, sendo que essa deverá remeter uma declaração digitalizada para: nelbolsa­_drl@iefp.pt

Liguei de novo para o IEFP. Pedi para falar com uma ou outra dessas senhoras. Esperei que me fartei. Fartei-me de desesperar. Quando, finalmente, o senhor me diz "não atende", pergunto-lhe quem é que não atendia. - "A Dra. Ana Malafaia". Então e a outra senhora? - pergunto. E lá vai ele... Mais uma voltinha, mais uma viagem; as crianças não pagam, mas também não andam!E tá claro que o resultado desta nova tentativa foi o mesmo. E eu disse-lhe que não havia razão nenhuma para me deixar pendurada na linha todo aquele tempo; que, se a pessoa não estava presente ou disponível, isso percebia-se ao fim de poucos toques; que voltar ao contacto para colocar o utente a par da situação é uma questão de boas práticas de atendimento (entidades há, até, que não permitem que um telefone toque mais de X vezes sem ser atendido). Sem saber o que dizer (mas também sem perder a calma), responde: "não têm atendido".

E, cá para comigo, deu-me uma certa piada aquilo que me veio à cabeça: aqui há dias, nas notícias, falavam da transferência de um serviço de call center das Páginas Amarelas (norte-americanas, talvez?) para a Índia, e de como um dos aspectos mais importantes era que aqueles jovens trabalhadores fossem capazes de pronunciar a palavra "Yellow", de "Yellow Pages", para eles algo difícil. Dei por mim a imaginar que do recrutamento para telefonista do IEFP fizesse parte uma treino de verbalização das seguintes expressões: "não atende", "não está a atender", "não tem atendido", ou ainda, um pouco mais literário, "não vem atendendo".

As tentativas de contacto foram feitas pelas 16 horas, 16:30 e 16:45. É claro que todos nós podemos estar ocupados uma vez por outra. Ou até muitas. Mas não posso deixar de estranhar que eu nunca haja conseguido falar ao telefone com alguém do IEFP. Devia haver um prémio para os heróis de guerra que o consigam. E desafio qualquer um de vós: let's find the Wally!!!



Bom... Não desafio, propriamente; mas espero, sinceramente, melhor sorte nessas andanças!