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TÓPICO: Formadores do IEFP ficaram sem trabalho e subsídio

Formadores do IEFP ficaram sem trabalho e subsídio 11 anos 7 meses atrás #15801

  • Mário Martins
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Muitos foram substituídos por outros professores desempregados

Por: tvi24 / CPS | 2013-04-05 17:10


Mais de mil formadores externos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) estão a ser dispensados e substituídos por professores desempregados, sem terem direito sequer ao subsídio de desemprego e reclamam a anulação do concurso.

De acordo com Rui Maio, promotor de uma petição pública dirigida à presidente da Assembleia da República, um pouco por todo o País, os formadores externos do IEFP estão a ser confrontados com falta de trabalho e a ver as suas funções entregues a professores desempregados.

Na prática, diz Rui Maio, «estão a colocar professores que estavam desempregados e a deixar sem trabalho os formadores externos, alguns dos quais desempenham formação há mais de 10 anos» e que deixam de poder contar com o que tem sido o seu sustento.

«Estamos a falar de mais de mil formadores em todo o País, alguns que dão formação há mais de 10 anos, espalhados por todos os centros de formação sob tutela do IEFP, nomeadamente em Lisboa e Porto, mas também em Aveiro, Águeda, Viseu, Santarém, Alentejo e Braga. A situação é especialmente grave porque são trabalhadores a falso recibo verde, que agora não têm sequer direito a receber qualquer subsídio de desemprego», salienta.

Em causa está um concurso que consideram «cheio de irregularidades», resultante de um protocolo celebrado entre os ministérios da Educação e Ciência, e da Economia e Emprego, alegadamente destinado a professores vinculados ao Ministério da Educação, com horário zero, e a formadores qualificados e certificados, escreve a Lusa.

«Os destinatários no aviso de abertura eram uns, e na prática o que aconteceu foi outra coisa: nem foram colocados os professores com horário zero, nem os formadores externos do IEFP», afirma Rui Maio.

De acordo com os peticionários, além dessa, «são claras várias irregularidades» no processo: na mesma data, foram publicadas duas versões do «Aviso de abertura de procedimento de seleção nº1/2012». O período de candidaturas «não cumpriu os prazos estabelecidos e a documentação de apoio só surgiu no segundo dia de concurso, sendo o total de três dias».

Queixam-se ainda de que não houve qualquer período de reclamação e correção dos dados submetidos.

Segundo Rui Maio, apesar de diligências nesse sentido, nem o IEFP, nem a administração escolar deram qualquer esclarecimento sobre o concurso, em tempo útil, já que o mesmo «demorou apenas três dias».

O final dos contratos de prestação de serviços está a ser gradual e as novas ações que se estão a iniciar estão já a ser asseguradas por docentes, entretanto contratados, e não por esses formadores.

www.tvi24.iol.pt/sociedade/iefp-sem-trab...io/1436514-4071.html
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