Instituto está a trabalhar com o Governo para evitar a suspensão das novas acções de formação e dos apoios ao emprego.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) garantiu nesta quarta-feira que está já a trabalhar com o Governo no sentido de garantir a completa normalidade, ou mesmo o reforço, das medidas activas de emprego e das novas acções de qualificação profissional.
O gabinete de imprensa do IEFP destaca que o objectivo é que não haja um hiato no arranque das novas acções de formação profissional e nos apoios aos desempregados. E também evitar perturbações na principal actividade do instituto.
O IEFP é apenas um dos organismos públicos que foram abrangidos por um despacho do ministro das Finanças a proibir a assunção de novos compromissos de despesa sem autorização prévia, desde a passada segunda-feira. Apenas ficam de fora as despesas com pessoas, os gastos com serviço básicos e com custas judiciais e mesmo estes estão dependentes de luz verde da Direcção-Geral do Orçamento.
No imediato, o IEFP fica impedido de avançar com novas acções de formação para desempregados e jovens, até decisão em contrário. Apenas as acções em curso se mantêm.
Numa nota enviada às redacções, o instituto garante que não suspendeu as suas acções de formação profissional, nem cessou a atribuição de quaisquer apoios sociais aos formandos. Não especifica, contudo, se se trata das acções em curso ou das que ainda não se iniciaram.
Mas mais à frente refere que "o IEFP, consciente da relevância social das medidas activas de emprego, incluindo o desenvolvimento de novas acções de qualificação profissional, principalmente para os públicos mais jovens e desempregados, está já a trabalhar com o Governo no sentido de garantir a sua completa normalidade ou mesmo o seu reforço".
Na terça-feira à tarde, os responsáveis dos centros de emprego e formação receberam instruções claras da direcção do IEFP para cancelarem novas acções. A partir deste momento não deverão ser assumidos novos compromissos, quer no âmbito da execução das medidas activas de emprego e de formação profissional, quer no âmbito de outras aquisições de bens ou serviços, lê-se num documento interno a que o PÚBLICO teve acesso.
Fonte:
www.publico.pt/economia/noticia/iefp-ten...-de-formacao-1590847