Ensino Superior: FENPROF atribui redução da procura a instabilidade
Lusa
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Mário Nogueira, atribuiu hoje a quebra na procura dos cursos de educação à «desvalorização» da profissão docente e à instabilidade laboral.
«Desde que os governos começaram a fazer aumentar o desemprego nos professores e desvalorizaram as carreiras, criaram um clima de instabilidade e precariedade enormes», disse Mário Nogueira, em reação aos resultados da primeira fase de candidaturas ao Ensino Superior.
As profissões da educação foram este ano menos atrativas para os candidatos a um lugar no Ensino Superior, com menos 300 alunos do que no ano passado a manifestar como primeira preferência a entrada num curso desta área.
Mário Nogueira recordou que a situação já vem de trás e que acabaram por baixar as médias de entrada nestes cursos no passado recente, vindo muitas das vagas nos últimos anos a ser ocupadas em segunda opção.
Acresce o problema de desemprego que está a afetar a classe: «Ainda para mais sabendo as pessoas que este Ministério da Educação não os vai reconhecer como professores».
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