Mais de metade dos Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) autorizados a funcionar estão numa "fase incipiente", conclui um estudo da Associação Portuguesa de Educação e Formação de Adultos (APEFA).

Apesar desta conclusão, os coordenadores dos CQEP realçam como fatores positivos a "apropriação pedagógica e operativa do modelo".
Os resultados do "Inquérito ao funcionamento dos CQEP" serão divulgados hoje, às 18:00, no Auditório da empresa Douro Azul, no Porto.

A falta de recursos humanos, de orientação da tutela, de financiamento e a falta de oferta formativa para o encaminhamento são as dificuldades apontadas pela APEFA na implementação dos CQEP.

Os CQEP são estruturas do Sistema Nacional de Qualificações que substituem os Centros Novas Oportunidades.

Estes centros pretendem servir de meio de orientação para formação e certificação profissional de jovens a partir dos 15 anos e adultos, com enfoque na informação sobre ofertas escolares, profissionais ou dupla certificação.

Numa perspetiva inclusiva, a atividade desenvolvida pelos CQEP inclui também a valência destinada a pessoas com deficiência e incapacidade, visando dar resposta à necessidade de assegurar a sua integração na vida ativa e profissional.
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