Jorge,
Tem clube de fãs? Se tiver avise-me que eu inscrevo-me!
O formadores só funcionam como empresas porque a máquina fiscal assim o exige, pois, na realidade, não o são. Existem muitos formadores que não conseguem colocação no ensino público e dão formação em cursos EFA, CEF, aprendizagem ou mesmo profissionais.
A grande maioria dos formadores exerce esta atividade e tempo inteiro. Somente os formadores de áreas técnicas poderão fazê-lo em part-time e aí não lhes faz grande diferença o regime imposto pelas finanças.
A Maria muito provavelmente é funcionária de uma entidade dessas e se não é, ganha honorários suficientemente elevados que lhe permitem fazer essa gestão. Repare que se o trabalhador independente funciona como uma empresa, na hora de as entidades bancárias lhe concederem crédito ou permitr o uso de contas caucionadas, o mais certo é não as conseguir. Daí que na teoria estejam estipuladas certas coisas, mas na prática elas funcionem de outra. Recordo-lhe Maria que os trabalhadores independentes vão também ter de entregar ao Estado parte dos seus rendimentos que aos trabalhadores por conta doutrem foi cobrado sobre o subsídio de natal, ou seja, serão tributados sobre uma regalia que nem receberam. Ainda acha que os formadores funcionam como empresas? Quando interessa, funcionam...
A dificuldade de nos pormos no lugar do outro advém da inexistência de uma experiência similar.