amrsousa escreveu:Olá boa tarde
Muito bem aqui está um tema muito interessante para ser debatido pela nossa comunidade.
Neste momento além do que já foi indicado em termos de pagamento é o mercado/quem paga a formação que acaba por definir o preço hora do nosso trabalho. Compete-nos como profissionais aceitar ou não o que nos é proposto.
No meu caso em concreto negoceio sempre o valor tendo em conta uma serie de condicionantes, tais como:
O tipo de formação ministrada em termos de conteudo e função;
A minha experiência como formador no assunto a desenvolver;
O publico alvo/Objectivos a atingir/Área de negócio;
O numero de horas de formação, pois se a acção tiver vários dias o preço pode ser ajustado tendo em conta esse factor;
A eficiência efectiva da acção de formação ou seja enquanto formador não me satisfaz chegar a um local e dar a acção de formação e depois desaparecer. Na minha opinião o futuro passa por estabelecer parcerias com as empresas que necessitam de formação e preocuparmo-nos mais com os resultados efectivos da acção de formação além da acção em si. Defendo uma pedagogia de excelência!
Devemos contextualizar a acção, ministra-la e depois controlar ou pelo menos tentar apresentando ideias que ajudem a validar os ganhos efectivos da formação. Outra hipótese se for possível é existir alguém na empresa que o faça tendo em conta critérios bem definidos.
Calculo que com o desenvolvimento do projecto forma-te vamos conseguir cria um código de conduta para a nossa função. Contudo não sou ingénuo ao ponto de achar que todos o subscrevam pois por vezes é uma questão de necessidade e acabam por aceitar o que pagam.
Acredito que os empresários estão a evoluir e estão a dar a importância devida à formação profissional. Neste ponto a nossa comunidade tem um grande desafio de forma a ajuda-los a perceber que a formação bem dimensionada é um investimento e não um custo. Temos de difundir e demonstrar que é real esta ideia!
Acredito também que o mercado fará uma selecção dos melhores profissionais reconhecendo-os e por vezes pagando acima da média de mercado. Defendo também a negociação e o relacionamento P2P de forma a criar parcerias Win-Win entre quem paga a formação e quem a ministra.
MMagali espero ter ajudado.
Cumprimentos
António Sousa
Pois...estou numa situação assim, onde sei que aquela formaçao devia ser paga a 30/hora, oferecem 20 e ainda ficam estupefactos se eu não aceito...
Quando começo a ter em conta os factores que o colega citou chego a conclusões que nem devia dizer...
- O tipo de formação ministrada em termos de conteudo e função: uma formação nova que vai acarretar todo o trabalho de uma formação nova...
- A minha experiência como formador no assunto a desenvolver: no assunto alguma, mas em formação pouca mesmo...
- O publico alvo/Objectivos a atingir: um publico desmotivado e contrariado, pelo que sei...
- O numero de horas de formação, pois se a acção tiver vários dias o preço pode ser ajustado tendo em conta esse factor: são 52 horas divididas em quase 30 deslocações
Um absurdo, não?
E sendo formação que devia ser paga de uma forma, estarem a pagar de outra e ainda fazerem ir lá o/a formador/a quase 30 vezes??
Opiniões??