É ouvir de um lado, ouvir do outro, não propagar para nenhum, corrigir e/ou suavizar ópticas quando a consciência assim o ditar e for possível e conveniente, continuar a garantir a confidencialidade do que se passa em sala, continuar a merecer essa confiança, continuar a fazer o bom trabalho que sabes e queres fazer. Parece-me que cada vez mais se pede, na pedagogia, essa resistência de jogar bolas contra a parede... Vê os professores dos miúdos, por exemplo: já imaginaste o que será passar a vida a tentar transmitir alguma coisinha que seja, a quem está muito mais interessado em cochichar com os outros e em mandas sms, em escolher a roupa que vai usar na festa X, em contar ao colega Y o que disse ao W, nos namoros e em que soe o toque???
Esses é que é: tentar, tentar, tentar, tentar... Sempre tentar. Por vezes SÓ tentar. Mas, pelo caminho feito de uma miríade de tentativas, pode ser qua alguma coisa passe... Que toque alguém!
Bom trabalho!