Efectivamente, a discussão sobre isto, quase que daria um congresso:) ...

Agora, não vamos é generalizar..dos EFA's vão sair excelentes profissionais, tal como do "ensino normal" tão vão sair, tal como das "universidades" também vão sair...agora, de todas estas instituições, também vão sair pessoas com maiores dificuldades de adaptação ao mercado de trabalho.

Sobre a tão falada exigência...é um facto que tudo depende dos formadores e das entidades, mas também é verdade que a lei não obriga a que os formandos validem! No caso de não terem condições para validar, podem e devem ser feitos trabalhos de recuperação, testes...seja o que for, de forma a permitir que tal aconteça.....mas reparem...no "ensino normal", nas Universidades..também não há exames quando a aprovação não é feita nas épocas regulares ou nas frequências??!!!

A propósito daquilo que a Maria muito bem escreveu, muito depende da exigência e profissionalismo dos formadores (outro aspecto que daria novo congresso:) )

Por mim, continuo a dizer: tenho visto evoluções, trabalhos, dedicação, aprendizagens de formandos que, merecem claramente o 12 ºano (no caso do nível III) mantendo a postura que têm tido ao longo do curso, vão dar excelentes profissionais!

Nota 1: Cara Madre..era giro abrirmos um tópico também só para comentarmos e partilharmos as aventuras e desventuras de aprovações e reprovações nas Universidades..e da pouca exigência de algumas e de alguns professores das mesmas.

Bom... Quanto a este comentário, já só posso concordar: sim, as questões em destaque dariam uns belos congressos (longos e agitados); sim, muito dependerá sempre da exigência e do profissionalismo dos formadores (mas não tudo, porque a bitola da exigência é determinada pelo ME); e, por fim, um "sim" para essa postura reflexiva, optimista e apaziguadora. Mas "nim" para muita coisa que se esconde pelos interstícios, por isso: bute lá pó congresso dxcutir o assunto!

Só depois li o comentário da colega Maria, e vou ver se não me esqueço desse último parágrafo!

E, já agora, sobre este (com o qual muito me identifico), tenho uma coisa a dizer:

"Começa com o recrutamento dos formadores, que muitas vezes são seleccionados sem experiência profissional e sem qualquer experiência pedagógica. Continua com a postura algo permissiva dos mediadores e da coordenação dos cursos"...

O que eu tenho a dizer é isto: será que alguém pode, por uns instantes, dar uma olhada num tópico que foi recentemente colocado nesta secção do forum, denominado “Atendimento Personalizado / Recepção Encaminhamento”? Ele refere-se a um curso EFA de geriatria (mas não é caso único; ele é apenas um exemplo), e mostra, claramente, como os profissionais que foram escolhidos para formar futuros técnicos nessa área não fazem a mais pequena ideia do que hão-de dizer aos formandos quando os tiverem à sua frente. Assusta!!! É claro que podemos fazer de conta que pensamos assim: "Conhecimentos existem, suporte escrito é que não". Ah, mas nós sabemos que o suporte escrito fazemos nós muito bem, assim tenhamos os conhecimentos para isso, claramente!

Mas enfim... Vocês conseguiram aliar algum optimista ao v/ bom sentido crítico, e eu agora não quero ser a má da fita!

Deixo um abraço!

Eu como gosto de lançar achas para a fogueira, deixo só aqui esta informação.

Em candidaturas ao POPH - Programa Operacional de Potencial Humano, organismo que regula a provação financeira dos referidos Cursos EFA, o nº de formandos aprovados é um factor de avaliação da aprovação de futurs projectos.

Ora o que me dizem acerca disto?

Digo que JAMAIS nos passaria pela cabeça que alguém pudesse pensar em forçar, um bocadinho que fosse, a passagem dessa maralha, SÓ para que o dinheiro continuasse a pingar. Só que o digo como se estivesse a encenar uma comédia do tipo revista portuguesa, lol. Ora, se não valia mais a pena olhar-se para os nossos níveis de iliteracia e começar-se a pensar em educar, escolarizar e aculturizar todo um povo de forma séria, sustentada, duradoura e eficaz, ao invés de tentar meter pensos rápidos nessa grande ferida estatística...! Mas pronto, não lanço mais achas hoje, Ana!