Bom dia Carina,
A sua situação é igual à de tantas pessoas que neste momento leccionam nos estabelecimentos oficiais de ensino, mas não são professores! São técnicos especializados (grupo de recrutamento 999).
Para poder concorrer ao concurso nacional (como os professores fazem), tem de se profissionalizar. A solução seria fazer a profissionalização pela Universidade Aberta, ainda assim para se poder candidatar terá de ter 6 anos completos de serviço. Esta semana contactei os serviços da Universidade Aberta para saber se este ano estava previsto abrir novamente a profissionalização, a resposta foi:
"Caro senhor
Não se prevê a abertura do curso em referência, no entanto caso se venha a verificar será publicitado na página Web da Universidade, pelo que a mesma deverá ir sendo consultada pelos interessados com alguma regularidade."
Posto isto a solução será mesmo continuar a concorrer às ofertas de escola até completar os 6 anos de serviço e aguardar que o Ministério da Educação abra novamente a profissionalização em serviço, para dar alguma estabilidade aos milhares de "Técnicos Especializados" que perimitem que as Novas Oportunidades funcionem.
Também ouvi dizer que a Universidade de Aveiro (CIFOP) estava a preparar-se para abrir o curso, mas neste momento não há nenhuma informação oficial.
Caso aina não tenha os 6 anos necessários para poder concorrer à profissionalização, tem uma boa solução! Faça como muitos "professores" dos quadros das escolas fizeram,em 2 anos conseguiram completar os 6 anos de serviço obrigatório! Como? É fácil, arranja um amigo/a numa escola profissional que lhe passa uma declaração de tempo de serviço (não se preocupe com os riscos associados, o Ministério da Educação aceita tudo).
A boa maneira portuguesa este ano lectivo abriram 2 edições da profissionalização em serviço na Universidade Aberta e foram aceites dezenas de colegas com......0 dias de serviço no ensino oficial!
Boa sorte!
Paulo