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Sem palavras

Sim senhora, sem dúvida que os formandos seriam os mais prejudicados com o abandono do formandor, pois ficariam com o curso a meio.

mas no contrato de trabalho de certeza que tem uma cláusula que refere que o formador tem que dar as aulas até ao fim do curso. Claro que depois têm aqueles pontos em que pode faltar, tal como a gravidez ou falecimento de um familiar entre outros pontos.

Mas sem palavras para ritagneves muito boa a mensagem que deixou

Parece-me a mim, que neste caso há 2 situações para reflectir:

1ª: Uma empresa ter um formador "à borla". Por muito que me digam que foi a formadora que se ofereceu para trabalhar à borla, não me parece ético nem moral que se tenham funcionários desta forma. Nem as despesas de deslocação e de refeição pagaram?

Trabalhar com o dinheiro dos outros é fácil e, infelizmente neste país, anda tudo a toque de estágios e de "ganhar experiência". Trabalhar para aquecer mais vale comprar um esquentador!!


2ª: A "funcionária", desculpe-me que lhe diga, mas também foi muito inocente ao cair nesta novela! Lá por não estar a receber, faltar à palavra numa coisa em que se comprometeu, é muito mau e, como alguém aqui escreveu, deixa-a queimada no mercado.


Enfim, infelizmente as empresas aproveitam-se da onda da crise e da grande oferta de formadores para explorarem cada vez mais as pessoas. Já não basta pagarem pouco e com prazos a chegarem a 90 dias, ainda aproveitam-se da inocência de alguns para não pagarem nada.

Por outro lado, a burrice de alguns também ajuda à festa. E parece que as gerações mais novas não têm nada na cabeça e até gostam de ser comidas pelos chicos-espertos que por aí pululam!


Desculpem lá esta sessão de moralismo, mas acho que nesta história ninguém é inocente e todos se puseram a jeito para ficarem entalados!!!

É tudo verdade o que disse, e concordo, no entanto uma pequena atençao:


Jorge Neves escreveu:
Não esquecer que quanto a lei sair (este ano) não vai haver mais estagios neste país, pois nao sei se está a par das novas novidades, até os estagios curriculares vao ser pagos (400€ e qualquer coisa, e ja vao descontar para a segurança social)

Por isso as empresas vao preferir contratar alguem com experiencia do que um estagiario que so dará prejuizo (ou nao).

Os estagios deverão acabar pois as empresas queriam os estagiarios para fazer "quase tudo"

Uma coisa é o que está no papel, outra coisa é a realidade.

Um bom exemplo foi o que se passou comigo há uns anos, em que uma empresa queria-me para um estágio profissional. O problema é que queriam só dar a parte do IEFP. Da parte deles não queriam dar nada.

É óbvio que os mandei dar uma volta!

O SCastro não diz que se baldou a meio de uma formação que estava a dar, mas sim, e só, que no entretanto arranjou emprego e o substituiram enquanto formador. No seu texto é omisso se ele se disporia a iniciar o seu novo emprego mais tarde de modo a concluir a sua responsabilidade, por isso também não me meti por interpretações pessoais. Em todo o caso, acontecem coisas assim na vida, e por vezes até em posições de maior responsabilidade (surgir uma oportunidade pessoal que exija a passagem da pasta); o que, não sendo o ideal, está longe de constituir um crime moral, ora essa!

Mas agora que reli este episódio já antigo, é que reparei no mais importante, que foi o facto de ter andado a dar formação à borla, sob o estigma de inexperiente. Essa é boa!... Mas algum formador aqui deu as suas primeiras formações de graça só porque eram as primeiras?!? E ainda por cima X acções de 22 horas?! Essa empresa devia era de ter vergonha por lhe ter proposto tal coisa! :-S

Abraço.

Boa Noite,

Gostaria que me pudessem esclarecer caso seja possivel.

Trabalho numa empresa há três anos onde entre outras coisas dou formação. Agora vou sair , como proceder ao pedido das horas de formação dada e como registra as horas no banco de horas dadas de formação. Esta formação e este periodo foi feito no estrangeiro para uma empresa portuguesa.

Obrigado