Bom... Eu faço assim: aviso, aviso e reaviso (e não deveria um formador ter de andar atrás do seu ordenado, por isso logo aí já me estou a chatear). Telefono, envio e-mails, estabeleço uma data limite para pagamento (finda a qual estarão a contar juros, que já deveriam estar a contar desde o primeiro dia de incumprimento, mas enfim), envio carta registada, pinto a macaca toda. Aviso só as vezes que me apetecer, caso a caso, dependendo do histórico que mantenha com a entidade. E no final da minha paciência informo-os de que seguirá uma injunção do tribunal (e a uma injunção eles têm mesmo de responder, não têm hipótese). Não há como não funcionar. Não há outra hipótese, para mim, quando percebemos que a intenção do outro lado é mesmo procrastinar ou incumprir. E que se lixe o facto de podermos ficar de más relações... Trabalhar para uma empresa má pagadora e desrespeitadora e mesmo assim temer que lá possam ficar zangados é o equivalente a não fazer queixa de um agressor com medo de deixar de desmerecer o afecto que esse afinal nem nos tem.
... É doentio. Faz mal à saúde do profissional de formação, à da classe e à da sociedade em geral.