Joana R:
Se quiser partilhar, partilhe para o mesmo email.
Obrigada.

Olá Colegas,

Há uns meses atrás coloquei aqui um post relativo a uma situação que tive de atraso com uma instituição de Telheiras, e como tal compreendo e concordo com a necessidade de partilharmos as nossas "más experiencias" com determinadas entidades que não merecem sequer estar de porta aberta.

Relativamente a essa entidade, consegui felizmente receber a totalidade do valor em divida de forma pacifica e educada, sem necessidade de recorrer a outras entidades.

Actualmente estou com outra situação com uma entidade de Rio de Mouro, que esta sim, em todos os anos de formação que tenho nunca vi tal coisa! Desde falsificação de dossiers pedagógicos, utilização dos meus dados pessoais para cursos de informatica sem o meu consentimento, inimaginável!

Colaborei com esta empresa no curso de formação pedagogica de formadores e até hoje espero pelo pagamento! Fiz queixa ao IEFP e este simplesmente diz que nada pode fazer, a DGERT muito menos, nenhuma entidade põe mão naquela empresa.

Tenho um contrato assinado com a mesma e indolentemente a gerente, disse-me que não pagava e que fosse reclamar o dinheiro à justiça! Ou seja, estas entidades fazem tudo o que querem e lhes apetece e ninguem faz nada! O que me revolta, é que para alem de declaradamente dizerem que não pagam, ainda recebem dinheiro do estado portugues, dinheiro dos nossos impostos, os quais somos obrigados a pagar.

Sei que nao podemos divulgar nomes aqui no forum, mas se algum dia virem um anuncio para um centro de formação em Rio de Mouro, tenham muito cuidado, principalmente com os vossos documentos e com a pessoa que gere esse centro.

A ser verdade tudo isso, a pessoa devia incorrer numa pena valente, para ver se se endireitava! Acho piada é ao facto do IEFP e da DGERT dizerem que não podem fazer nada. A partir do momento em que o Estado se demite das suas responsabilidades, temos o caos instalado. De qualquer das formas, se a formação é financiada, ao abrigo do programa de financiamento deverá (deveria?) haver regras e inspectores responsáveis por fiscalizar a aplicação das mesmas, não?...

Mas ninguém é imune e nenhum criminoso deveria poder sair impune. Há sempre a barra do tribunal!

Mesmo quando se trata de formação finaciada, ninguém faz nada. Como, por ex., o próprio POPH que me disse que a legislação existente não salvaguarda os formadores, apenas os formandos. Mas o dinheiro vem do mesmo sítio... E é isso que me assusta... Se estas entidades recebem os financiamentos, não pagam aos formadores, as entidades "responsáveis" têm conhecimento, e não fazem nada... Mas para onde vai o dinheiro?? (sim, eu sei a resposta!) Mas porque é que estas entidades não querem saber e não fazem nada? Custa-me dizer isto... Mas é mesmo Portugalzinho...

Continuação de bom trabalho!

paulalex escreveu:
Não vejo porque não se há-de colocar aqui os nomes de entidades que não cumprem contratos!
No mínimo para evitar que mais alguém possa vir a ser enganado...

Olá a Todos
Sou o Administrador do Forma-te

Compreendo a frustração e revolta dos formadores que não recebem os seus honorários num período razoável e alguns nem sequer recebem os valores a que têm direito. É totalmente verdade que as entidades supostamente responsáveis quer pela acreditação dos formadores, quer das entidades formadoras, quer ainda aqueles que financiam muitos projectos e acções de formação, nada fazem para salvaguardar os direitos dos formadores. Apenas a paciência, a persistência e por fim a justiça poderão resolver os incumprimentos. Mas todos conhecem os custos que implica o recurso aos tribunais e a sua lentidão... Caro António discordo consigo, este fórum não é o local para "acusar" empresas ou entidades formadoras. Poderia dar-lhe inúmeros argumentos para o facto de eu não validar acusações públicas neste espaço, acredito, se reflectir um pouco, que compreenderá as minhas razões. Contudo, proponho o seguinte: denunciem no meu email (geral@forma-te.com) as entidades formadoras que vos estão a prejudicar, relatem a situação e identifiquem-se devidamente, incluindo contactos. Já não é a primeira vez que entro em contacto com as entidades formadoras para servir de mediador. Se eu depois comprovar a situação de incumprimento e se a mediação não surtir efeito, poderei, eventualmente, divulgar as entidades formadoras que exploram o trabalho dos formadores.
Cordiais Saudações

Mário Martins