Eu tb axo bem.

Embora não tenha mt experiencia, pelo menos coloco as minhas duvidas.

Afinal as dúvidas tb são importantes.

Claro que as dúvidas são muito importantes. Sem elas o mundo não pula nem avança!

É que estas sitações/ dúvidas também as tenho diariamente. É que isto leva-nos a uma pergunto que é básica: então afinal o que é uma acção de formação?

É uma conversa de 30min?

Dá jeito às empresas... mas dá-nos jeito a nós, agentes da formação? É uma questão de valorização do nosso trabalho, da nossa profissão. Na minha empresa fizemos uma grande meditação sobre estes assuntos... ainda não é bem claro algumas situações. Mas todos concordamos que efectivamente não era formação quando juntamos 30 trabalhadores e em 20min distribuimos uns panfletos sobre hst.

Não é formação porque nem sequer testamos se eles nos ouviram quanto mais se adquiriram as competências para agir em conformidade com o que vem no panfleto.

Não dá. É importante e devem ser registadas estas acções de sensibilização, mas não como formação.

Na minha perspectiva e luto diariamente por isso, a formação deve conferir competências. É para isso que existe.

Eu, que tenho responsabilidades nestas matérias, não permito que desvirtuem este desígnio da formação (ou pelo menos tento... não é fácil!).

Em bem mais de 20 anos de formador, a experiência mostrou-me que a única formação de jeito é aquela que é "puxada" pelos formandos. Isto é, a formação que tem como principal interessados na sua realização os formandos.
Tudo o resto são aquelas coisas, em geral subsidiadas, que apenas servem para fazer uma série de pessoas ganhar dinheiro!
Portanto, seja a formação curta, longa, certificada ou até acreditada, o importante é que o interesse da sua realização seja ascendente e não o contrário como acontece na quase totalidade dos casos!

É que é mesmo isso. Ando às voltas com a metodologia de diagnóstico de necessidades de formação que seja prática, simples e eficaz.

É pedir muito, não é? O problema é que há muita formação que os colaboradores precisam, mas não têm consciência do quão importante é para eles. Por outro lado há formação que eles sabem que precisam e essa informação não chega correctamente ao Departamento de Formação.

Em Portugal ainda não há a cultura de cada um definir o seu percurso formativo. E então vão-se fazendo umas formações de acordo com os gostos, com as modas e não com as necessidades.

"“NÃO HÁ BONS VENTOS PARA QUEM NÃO SABE PARA ONDE VAI"

Boa tarde, acabei de receber uma newsletter sobre formação:

www.rhonline.pt/Artigos/tabid/83/xmmid/4...mview/2/Default.aspx

Visitem.

Carla

Olá a todos,
A empresa onde trabalho aposta na formação interna. Trabalho lá já há alguns anos e nunca tive formação adequada à área onde actuo, aliás nunca tive uma formação dada por um formador, apenas colegas de trabalho sem qualquer competência como formadores. Será correcto considerar estas acções como "formações"? De que forma poderei também evitar dar estas "formações" já que não tenho qualificações de formador? E a empresa de que forma poderá prejudicar-me face à minha recusa? Digamos que já recebi um "aviso" de que terei as consequências caso recuse dar formação.
Obrigado