Marta Bayarres escreveu:
E fez muito bem!
O problema é que alguém irá fazer esse trabalho por esse valor!!!
Não sendo muito mauzinho, há "mulheres a dias" a ganhar mais do que isso...

O mal é sempre esse, nós rejeitamos mas alguém vai aceitar.

Já me propuseram coisas completamente fora do normal, eu não aceitei.
Por exemplo, receber 1500€, passar recibo de 1500€ mas devolver 500€ em dinheiro, senão não me entregavam o cheque de 1500€. De nada valeu dizer que passando um recibo de 1500€, estava a declarar um valor que não ganhei e a fazer descontos de uma coisa que não ganhei.
Não aceitei!
O problema é que houve alguém a aceitar.

É chamada "Lei do mercado"...

eu também já desisti, apesar de se o que eu gosto mais de fazer. Só aceito quando é ao pé de casa, e arranjei outra actividade de que não gosto tanto, mas que dá para conciliar quando aparece formação.

Eu sou formadora à 8 anos e também já tive uma situação parecida com a Yara, mas como é óbvio também não aceitei.
Neste momento também estou em vias de desistir da profissão, embora seja aquilo que mais gosto de fazer, e passar a ser formadora quando der, porque está na hora de arranjar emprego como trabalhadora dependente, porque como profissional de formação (apenas a fazer isso) não conseguimos avançar na vida e muito menos construir o que quer que seja.
Digamos que chegou a hora de trabalhar para organizar a vida e o prazer (formação) só para quando der.

Mais um "deformador" à oito anos!

Escreve-se ( há ) oito anos e não à oito anos!!!!! à = contracção da preposição a com o artigo ou o pronome demonstrativo a. á = substantivo masculino (= o á).


Assim a profissão vai entrar em extinção!!!!