Cooperação europeia no ensino e formação profissional

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Conselho Europeu de Lisboa de Março de 2000 reconheceu a importância de desenvolver os sistemas de Ensino e Formação Profissionais (EFP) de elevada qualidade, para promover a inclusão social, a coesão, a mobilidade, a empregabilidade e a competitividade. O Conselho Europeu de Barcelona de Março de 2002 apelou à criação de um processo específico de EFP, que contribuiria para tornar os sistemas de educação e formação europeus uma referência mundial de qualidade até 2010. Em consequência, o Conselho adoptou, em Novembro de 2002, uma resolução sobre a cooperação reforçada em matéria de EFP: O processo de Copenhaga. Este processo tem como objectivo melhorar o desempenho, a qualidade e a atractividade do ensino e da formação profissionais na Europa. Procura incentivar o uso das várias oportunidades de formação profissional no contexto da aprendizagem ao longo da vida (ALV), recorrendo à ajuda dos instrumentos de aprendizagem ao longo da vida.

O Comunicado de Maastricht de 14 de Dezembro de 2004 sobre as prioridades futuras da cooperação europeia reforçada em matéria de ensino e formação profissionais (EFP), desenvolve as prioridades definidas pela Declaração de Copenhaga, estabelecendo prioridades de trabalho específicas a nível nacional em matéria de EFP.
O Comunicado de Helsínquia de 5 de Dezembro de 2006 sobre a cooperação europeia reforçada para a educação e formação profissional, avalia o processo de Copenhaga e revê as suas prioridades e estratégias e consolida os quadros e instrumentos europeus comuns para o EFP. (EUROPASS, Quadro Europeu de Qualificações, Sistema Europeu de Créditos do EFP (ECVET) e ao Quadro de Referência Europeu de Garantia de Qualidade para EFP).

Comunicado de Bordéus de 26 de Novembro de 2008 sobre a cooperação europeia reforçada em matéria de ensino e formação profissionais, revê as prioridades e estratégias do processo de Copenhaga à luz de um futuro programa de educação e formação pós 2010. 

O Comunicado de Bruges de 7 de Dezembro de 2010 sobre cooperação europeia reforçada em matéria de ensino e formação profissionais para o período de 2011-20, fixa objectivos estratégicos de longo prazo para a cooperação europeia em matéria de EFP, visando responder aos desafios actuais e futuros, tendo em conta os princípios subjacentes ao processo de Copenhaga. Este é parte integrante do quadro estratégico «Educação e Formação 2020» (ET2020) e pode contribuir para a consecução dos objectivos relacionados com a educação da estratégia Europa 2020. Neste sentido, a visão global para o EFP requer sistemas de EFP europeus mais atractivos, inclusivos, pertinentes, acessíveis, orientados para a carreira, flexíveis e inovadores até 2020. As novas prioridades para a cooperação europeia no domínio da educação e da formação ficaram definidas nas Conclusões de Riga em 2015, no Projeto de Relatório Conjunto de 2015 do Conselho e da Comissão sobre a aplicação do quadro estratégico para a cooperação europeia no domínio da educação e da formação (EF 2020).

Objetivos estratégicos a médio prazo das Conclusões de Riga para o EFP
• Promover a aprendizagem em contexto laboral em todas as suas formas, em especial a formação de aprendizes, envolvendo os parceiros sociais, as empresas, as câmaras de comércio e os prestadores de EFP, e incentivando a inovação e o empreendedorismo
• Continuar a desenvolver mecanismos de garantia da qualidade do EFP, em conformidade com a recomendação EQAVET e, no âmbito dos sistemas de garantia da qualidade, assegurar o intercâmbio de informações e o retorno de informação entre os sistemas de ensino e formação profissional inicial (EFP-I) e contínuo (EFP-C) com base nos resultados da aprendizagem
• Melhorar o acesso ao EFP e às qualificações por parte de todas as pessoas, graças a sistemas mais flexíveis e permeáveis, nomeadamente oferecendo serviços eficientes e integrados de orientação e validando as aprendizagens não formais e informais
• Reforçar mais ainda as competências essenciais nos programas de estudo do EFP e criar mais oportunidades efetivas de aquisição ou desenvolvimento dessas competências através do EFP-I e do EFP-C
• Introduzir abordagens sistemáticas e oportunidades em matéria de EFP-I e EFP-C para professores, formadores e orientadores do EFP, tanto em contexto escolar como laboral.

Por forma a que o ensino e a formação profissionais possam responder aos desafios actuais e futuros, os sistemas europeus de educação e formação devem:
- ser flexíveis e de elevada qualidade;
- adaptar-se às evoluções do mercado de trabalho e compreender os sectores e as qualificações emergentes;
- assegurar acções de formação adaptadas às necessidades de uma sociedade envelhecida;
- assegurar a sustentabilidade e a excelência do EFP através de uma abordagem comum da garantia da qualidade;
- dotar as pessoas da capacidade de se adaptarem e de gerir a mudança, facultando-lhes a aquisição de competências-chave;
- eliminar os obstáculos à mobilidade transnacional de professores e formandos do EFP;
- garantir um financiamento sustentável para o EFP e assegurar a utilização eficiente e equitativa desse financiamento.

Com base nesta visão, os 11 objectivos estratégicos de longo prazo para a cooperação europeia em matéria de EFP para o período de 2011-20 em conjunto com os 22 resultados alcançáveis a curto prazo para o período de 2011-14, que estabelecem acções concretas a nível nacional para a consecução dos objectivos estratégicos, exigem, em especial:

- o reforço da qualidade, da eficiência, da atractividade e da pertinência do EFP;

- tornar realidade a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade;

- o desenvolvimento da criatividade, da inovação e do empreendedorismo;

- a promoção da igualdade, da coesão social e da cidadania activa.

Mais Informações

Os 7 pecados mortais na formação profissional

Sessão (webinar) de partilha de conhecimento: "Os 7 pecados mortais na formação profissional", realizado no dia 19 de dezembro, pelas 17:00h, com Hugo Dionísio (Instituto Bento Jesus Caraça- CGTP) à conversa com Mário Martins (Forma-te). Esta sessão tem como objetivo identificar e refletir acerca dos obstáculos e constrangimentos que impedem o desenvolvimento de um sistema de formação mais eficaz. Não pode perder esta sessão. Documento PDF apresentado na sessão já disponível.

Vídedo já disponível. Clicar na Imagem

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https://youtu.be/Q8kMXW7FylQ

 

 

 

 

 

 

 

A sessão será emitida e gravada no Youtube. Podem ser colocadas questões/dúvidas nos comentários do Youtube ou então via email. Todos os inscritos receberão um email com o link de acesso à sessão, o link de acesso ao vídeo e o documento apresentado durante a sessão. Não é emitido certificado de participação.

 

 

Webinar: High teach, High learning

Sessão gratuita de partilha de conhecimento: "High teach, High learning", com Vera Cunha, realizada no dia 13 de dezembro de 2016. Aproveite esta oportunidade para conhecer melhor a Formadora do Ano 2016. Uma conversa informal acerca do dia a dia de uma formadora e também um debate sobre algumas das estratégias utilizadas para estimular o processo de aprendizagem. Ver Documento PDF apresentado na sessão. 

Vídeo disponivel CLICAR NA IMAGEM

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Conteúdos:

- Um dia na vida de uma Formadora.

- Como motivar os formandos?

- Estratégias para estimular a Aprendizagem.

- Exemplos práticos.

 

A sessão será emitida e gravada no Youtube. Podem ser colocadas questões/dúvidas nos comentários do Youtube ou então via email. Todos os inscritos receberão um email com o link de acesso à sessão, o link de acesso ao vídeo e o documento apresentado durante a sessão. Não é emitido certificado de participação.

Consultório da Formação

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Inserido no programa do IV ENCONTRO NACIONAL DE FORMADORES como sessão de trabalho opcional, esta modalidade de descoberta, confronto e partilha em registo descomprometido e disciplinado, pretende oferecer um espaço aberto para a afirmação da formação como dinâmica de um processo de desenvolvimento.

De que forma? Em sessão aberta, em registo participado e orientada para a clarificação das abordagens com recurso a exemplos práticos e experimentação.

Com que estrutura? Haverá um pontapé de saída, da responsabilidade do dinamizador da sessão, não superior a 10 minutos, onde será esquematizado o percurso da aprendizagem, assim como os fatores e processos que o estimulam (matriz de referência Imagem 1, Imagem 2 ). De seguida, a fazer jus ao nome da sessão, serão os participantes a colocar todo tipo de questões, dúvidas e posições suscetíveis de gerar ideias, enformar práticas e reforçar registos tendentes a um modelo de desenho, dinamização e avaliação da formação mais consistente. A ideia é fazer da sessão um CONSULTÓRIO dinâmico onde sejam colocadas, esclarecidas, descascadas e analisadas as mais variadas questões que a todos nós inquietam e, nem sempre, podem ser partilhadas, quanto mais respondidas. Respeitando o alinhamento do encontro em que a sessão se insere e por questões de funcionalidade, conciliando o compromisso com o tempo disponível e a aposta nítida na participação extensiva e de qualidade, vamos apontar o foco da sessão para as seguintes dimensões:

- as pessoas como aprendentes.

- abordagens, técnicas e metodologias.

Os princípios e os pontos de rutura:

 Se durante uma sessão de formação algum dos formandos tivesse um problema de saúde e nos perguntassem se o levaríamos a um pediatra…, não seria difícil imaginar a resposta pronta. No entanto, não hesitamos em manter esse mesmo formando num contexto formatado pela… pedagogia!

 O que decidiriam sobre um eventual investimento numa aplicação que surgiu em 1960 ? Então…, por que carga de água se continua, teimosamente, a insistir no demonstrativo, no expositivo e outros igualmente duvidosos?

 Se uma das maiores desculpas para justificar a ineficácia da formação é a existência de grupos difíceis…, porque não se inventou, até ao momento, nenhuma formação para tornar fáceis os ditos grupos difíceis?

 Se fosse fabricado um automóvel para seu uso e, depois da entrega, reparava que o seu vizinho se apropriava dele para seu uso…,como chamaria a tal situação? Então…, como permite que lhe façam o mesmo com os suportes, obrigando-o a seguir cábulas projetadas em PowerPoint?

 

Prémio Carreira 2016

joaquimO Prémio Carreira é promovido pelo portal Forma-te, entidade responsável pela nomeação do/a vencedor/a. O Prémio Carreira tem como objetivo valorizar o desempenho dos Formadores que há vários anos fazem da formação profissional um verdadeiro espaço de aprendizagem e de partilha. Pretende também reconhecer o mérito, a competência e a experiência acumulada na área da formação profissional, incentivando o/a vencedor/a a procurar novos desafios e novos projetos e a exercer esta atividade ainda com mais motivação.

Joaquim Marques é o formador nomeado pelo Forma-te para o Prémio Carreira 2016. É formador desde 1986 tendo ministrado formação profissional junto de diversas entidades nacionais (empresas, associações empresariais, etc.) nas áreas de:
Marketing Estratégico, Marketing Internacional, Marketing de Serviços, Marketing Industrial & B2B, Planeamento Estratégico, Planeamento de Marketing, Gestão Estratégica, Qualidade nos Serviços, Benchmarking, Gestão Comercial, Gestão Clientes, Gestão de Força de Vendas, Técnicas de Vendas, Comércio Internacional
Técnicas de Exportação, Responsabilidade Social das Organizações. Tem exercido também a consultoria formativa junto dos programas. INPME; QIPME e Formação PME, desde as suas primeiras edições. Conta no seu currículo com mais de 20.000 horas de formação

Joaquim Marques é Professor Especialista, com apresentação de provas públicas, em Marketing e Publicidade pelo consórcio IPAM/IPP/IPC, pós-graduado em Marketing de Serviços pela Universidad Complutense de Madrid e doutorando na mesma em Ciências Empresariais. É Licenciado em Gestão de Marketing pelo IPAM – The Marketing School. Docente do IPAM Aveiro, entre 1993 - 2015, na área de Marketing, tendo assumido as funções de Diretor de Curso na mesma escola entre 2006 - 2015. Desde setembro de 2015 é docente do ISCA-UA na área de marketing e vendas. É consultor de Marketing, Estratégia e Internacionalização, desde 1998, junto das PME’s.

Prémio Patrocinado por:

- Zona Verde (entidade formadora)

- Caldas da Saúde

- Porcelanas Costa Verde, SA

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