Olá!

É simples temos de tolerar as opiniões de todos, temos de tolerar a falta de experiência de alguns, temos de tolerar a indignação de alguns, temos de tolerar esta nova apresentação do sistema...

E cabe a cada um de nós fazer por ser bom, fazer por ser competente, fazer por ter brio, fazer por ser diferente, fazer por ser profissional, fazer por ter qualidade, fazer por ser tolerante e aceitar as diferenças... fazer por ser reconhecido por tudo isto

Boas formações e bons desempenhos, porque só os bons e com qualidade têm sobrevivido e vão continuar a sobreviver

Ana

akitller escreveu:
Peço desculpa, mas eu recuso-me a "tolerar esta nova apresentação do sistema"!
Se o fizesse, estaria a pactuar com a incompetência, o oportunismo e até a vigarice!

akitller escreveu:
Mais uma vez peço desculpa, mas a formação não está a ser transformada com uma nova roupagem. O que está a acontecer é a total e completa adulteração daquilo que deveria ser a formação, isto é transmitir competências!
Estes pseudo cursos EFA e afins, têm apenas servido para dar emprego a professores desempregados e para "esconder" mais alguns desempregados. O país vai pagar esta autêntica palhaçada e bem caro!

Boas tardes a todos

Tenho de concordar com o Novato e com o António Vieira quanto à necessidade de haver formadores qualificados a dar formação em cursos EFA, ou qualquer outro tipo de formação.
Sem bons formadores, devidamente preparados e dispostos a 'dar o litro', será impossível formar técnicos de turismo competentes, de nível II, III ou IV...o que queiram!

Não achavam ridículo que eu, licenciada em Biologia, fosse dar Informação turística só porque já viajei muito e tenho experiência de formação?

A regra de ouro na formação é, de facto, só darmos formação numa área para a qual nos sentimos minimamente preparados. Se não, não faz sentido e o sucesso dessa acção de formação está comprometido.
Apesar do desemprego ser elevado e eu compreender que os formadores jovens precisem de começar por algo, desculpem lá, mas não é através de um forum ou de um site que vão adquirir bases para dar formação.

Portugal tem mais de 20 anos de atraso relativamente ao resto da Europa e, com este facilitismo, o país vai atrasar-se ainda mais.

Bom fim de semana

Estou absolutamente de acordo. Um dos req. fundam. para dar formação deveria ser a experiência profissional comprovada (e não só docente/pedagógica) do formador, pelo menos nas áreas que exigem um conhecimento do que se passa nessas actividades, da realidade do dia a dia, das situações que se apresentam e como as superar, etc, etc. Felizmente, isto já é válido para muitas entidades empregadoras, mas ainda há muito a fazer (exigir) nesta campo.

marteilei escreveu:
Até digo mais, a experiência profissional é muitíssimo mais importante do que a componente pedagógica baseada na obtenção da autêntica aberração que é o CAP de formador!
De que serve um indíviduo ter o famoso CAP, se nunca desenvolveu actividade profissional que está a "ensinar"?
Qual era a grande virtude das famosas escolas técnicas que existiam antes do 25 de Abril?
Os professores eram na sua maioria profissionais com largíssima experiência de trabalho real nas área que ministravam. Só assim se formavam pessoas, que à saída de escola estavam perfeitamente aptas para poderem exercer as funções do curso!

Estimados,

Em Portugal vivesse um momento do salve-se quem puder, o ultimo que feche a porta...se ainda restar dobradiças ou maçaneta.

Não consigo compreender, como é que uma pessoa, acabada de sair de uma licenciatura, tem capacidade/saber de ensinar o que quer que seja a alguém. Mas isso diz respeito à capacidade de cada um encarar o publico alvo que tem à frente...às vezes correr mal...quase sempre.

No fundo acabo por achar que a culpa não é desta nova geração de “formadores”, antes, das entidades que os contratam, mas isso é outro assunto.

Existe uma nova geração, e eu vejo isso muitas vezes pelos meus alunos e formandos, que não se preocupa minimamente em pensar, pesquisar, analisar, planear e então construir.

Esta geração, quer tudo rápido, tudo feito, não tenha que fazer esforço algum e de preferência de borla e em versão digital…claro! Livros? nahhhhhh.

Em relação aos “formadores” que estão a iniciar e não só, desde já disponibilizo-me para ceder informação sobre bibliografia técnica de turismo.

Atentamente

João Cunha