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TÓPICO: preciso de ajuda

Re: preciso de ajuda 14 anos 5 meses atrás #8700

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Este "bem explicado" era em resposta ao 1º comentário da colega CMSilva.
Não que o 2º comentário não fosse interessante; ainda me ri com o Weber!

Já a colega que abriu o tópico, também esteve muito bem ao regressar, começando pelo facto de se ter dado ao trabalho de a fazer, e de o ter feito de forma clara e pedagógica. Enfim, Julgo que ficaram aqui reunidos vários pontos de vista. Não irão servir de muito, mas ao menos existem! :-)
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Re: preciso de ajuda 14 anos 4 meses atrás #8739

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Ana Aktller! :-)

Li-te com atenção, e concordo no geral. Uma coisa me ocorre dizer, no entretanto: não sei se o mais deste assunto se deve ao facto dos colegas António e João serem "do tempo da formação dura". Pensei nessa questão - tentando não ser tendenciosa, porque é bem possível que eu partilhe essa geração com eles - e concluo que talvez não seja isso. Ou, pelo menos, não apenas isso, e sim uma enorme necessidade de preservar a exigência das coisas, e assim a qualidade. E é através de muita honestidade, de investimento e brio profissional que isso se consegue. O que eu acabo por perceber, é que passa imensa gente por aqui que não tem ideia do que isto seja. Que não percebe que faz mal (muito mal) em atirar-se para a frente de formandos sem nada de jeito para lhes dar. Porque é exactamente isso que está a acontecer!!!
Aquilo a que talvez nos tenhamos habituado (apesar de eu não poder nem dever falar dos outros, e de me estar aqui a arriscar) terá sido a ver a diferença entre uma formação que faz sentido e outra que não faz sentido nenhum. A primeira é dada por quem sabe e tenta continuar a saber. Sabe do que fala e sabe dá-lo a saber aos outros, já que estão aqui duas coisas diferentes. Sabe, e gosta de saber, procurar, também. Nota-se logo quando assim é... Nada impede de pedir ajuda aos colegas, e é muito para isso que este forum existe. Mas um discurso do tipo “vou dar formação de XPTO e não tenho nada sobre isso, quem me arranja materiais!”, para além de ainda hoje me parecer algo que nos chega directamente do reino dos impossíveis, mostra muito mais do que falta de alguns materiais, de algum apoio, de alguma inspiração, orientação, sugestão, enfim... de algum ombro de colega. Mostra uma completa ausência de saber, de trabalho, de responsabilidade. E sem isso, é-se o quê? Vamos permitir que esses sejam os formadores? Se por vezes são os formandos de outros que lhes têm de dizer o que devem fazer (como já neste forum aconteceu!). Ná, isso é a total perversão das coisas, uma fantochada e um crime moral. E, sabendo nós como as empresas não se importam de embarcar em coisas dessas para comer o seu, e alguns não-formadores (porque não há bons formadores assim) estão prontinhos para dizer que sim mesmo sem saberem o que lhes é pedido (se lhes pedissem para dar formação em medicina, diriam sim, decerto), alguém tem de chamar os burros pelos nomes, e opor-se a esse estado de coisas parece-me o mínimo demonstrativo de saúde mental. E isto não tem nada a ver com o facto de se dever ajudar os colegas que se encontram no início da sua carreira. Como é evidente, também eu já fui uma formadora sem experiência. Primeiro nenhuma, depois pouquinha, depois um pouco mais, mais e mais, mas sempre menos do que outros colegas, a quem consulto em caso de necessidade. No entanto, eu podia não ter experiência a dar formação sobre batatas, mas tinha conhecimentos aprofundados sobre batatas; podia nunca ter falado em público sobre isto ou aquilo, mas tinha (tinha de ter!) experiência profissional nisto ou naquilo. Se eu alguma vez na vida dissesse, alto e a bom som, para me ajudarem a dar uma formação sobre a qual eu estava a zeros, posso jurar que não haveria nenhum bom colega que fosse querer ajudar (a desajudar), e certamente que iriam julgar que eu estava louca. No mínimo, iriam preferir que eu não fosse colegas dele. Não é difícil de compreender. Hoje em dia, Ana, a maior parte dos curiosos anda à procura de uma apresentação em powerpoint feita por um qualquer desconhecido, seja lá com a qualidade que for; idem para os exercícios; idem para os planos de sessão; idem, idem, idem. Quando, na verdade, deviam era estar à procura de alguém que os substituísse por inteiro, porque tudo isto que procuram só nos prova que eles não servem. E eu acabo este meu discurso chato dizendo que é com tristeza que o escrevo... Honestamente!
Mas tudo isto sei, pela leitura que fiz do teu comentário, que entendes. Ainda que possamos ter perspectivas diferentes sobre um ror de coisas (é normal que assim seja), há sempre um mínimo denominador comum entre aqueles que gostam de ensinar aos outros o que sabem.
... Só o que sabem!

Um abraço,

Paula
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Re: preciso de ajuda 14 anos 4 meses atrás #8740

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Maria, antes de ter colocado o meu comentário anterior, não havia lido este teu comentário, com qual concordo em absoluto, como se notará pelo que escrevi. Enfim, les uns et les autres, pois é!

Bom trabalho.
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Re: preciso de ajuda 14 anos 4 meses atrás #8744

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Já agora, andei a ver se resistia, mas acho melhor não, por isso aqui vai...

Mensagem para o/a Fly:

"Esta gente com tanta experiência, o que andão por cá a fazer...?" (citando-o/a)


Ora, vamos lá ver se a gente se entende, orienta e endireita...


1) Esta gente com experiência, criou este forum do qual V. Exa. pretende fruir. Da melhor ou da pior forma que seja, não é por isso que alguém o proibe, apenas terá de receber por resposta aquilo que os outros lhe quiserem responder, como é evidente. Não tenho nada a ver com a criação do site, mas é preciso que se note que houve gente com experiência suficiente para entender que a colaboração e a troca de perspectivas pode trazer grandes benefícios. O pior são os prejuízos...!

2) Isto aqui chama-se "Portal dos formadores". Se se chamasse "portal dos aspirantes a formador", "dos formadores estagiários", dos "formadores inexperientes", aí talvez já pudéssemos colocar em causa essa sua alucinação de "clube em que menina não entra", mas mesmo assim perdia a razão a partir do momento em que se trata de um local de apoio e de partilha. É que as pessoas aprendem umas com as outras: os menos experientes com os mais experientes, e vice-versa. Não há melhores nem piores, mas diferentes, caso a caso, face ao que for. Donde, somos formadores todos nós, potencialmente complementares entre si, e perguntar-se "o que estão aqui a fazer pessoas com experiência?" assusta-me um bocadinho. Tem a certeza de que é formador?...

3) O Sr. (ou a Sra.) queria aprender com quem? Com não formadores? Só com formadores sem experiência? Só com quem não sabe do assunto? Sentir-se-ia melhor assim, menos deslocado, ou isso? Ou será que preferia dessa forma porque o que pretende não é aprender, desenvolver ou aperfeiçoar coisa nenhuma, mas, pura e simplesmente, que lhe arranjem qualquer coisita para poder projectar numa parede e ler aos seus formandos sem fazer ideia do que seja? Aí dou-lhe razão: de formadores responsáveis dificilmente o consegue, mas fora desse grupo será mais fácil.

4) Imagine, caro/a Fly, que a questão do dia era (e peço licença à colega que colocou neste forum o exemplo que passo a dar - e que, desde já, revela algum interesse em aprender e algum zelo...):

"Bom dia,

Estou verdadeiramente baralhada....
Estou a dar CLC-LEI e LEC num EFA NS, e agora surge a dúvida quanto à validação....

Como é que valido as competências Ouvir/Ver, Ler, Falar/Escrever??

Ou seja, escrever é fácil... fizeram um trabalho e vão inseri-lo no PRA... mas e quanto ao resto??? como é que justifico uma validação oral?? devo preencher alguma grelha especial???

E depois ainda há a questão dos temas.... no trabalho escrito pedi para me descreverem a família (com árvore familiar e tudo), para me descreverem o dia-a-dia (com indicação das rotinas diárias, horários, etc...)...

Será que é suficiente?? Ou tenho que inserir algum tema especifico de CLC??? Esta parte ainda não percebi como fazer...

Será que há aí alguém a dar os mesmos efas para podermos partilhar ideias e sugestões???
Alguém me pode dar uma luz???

Obrigada a todos"



Diga-me: quem pensa que poderá responder a esta colega? Será alguém sem experiência? Não me parece. E não me parece que a si lhe pareça. Não me parece, pois, que a sua intervenção tenha feito o menor sentido, mas - isso sim, parece-me - que terá de a repensar, a bem da sua carreira enquanto pedagogo; a bem (e é mesmo só por isso que escrevo o que escrevo) dos FORMANDOS!!!


Lamento muito, mas não pude deixar de lho dizer.
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