Cara Madre:

Nem mais!!

Mas quantos formadores conhecem esse Decreto? Muitos não sabem qual a lei que regula sua profissão, quanto mais as competências que têm de deter..

Basta ler alguns dos tópicos aqui colocados, para perceber!

Sim...algumas entidades são coniventes, mas é um facto que, vendo do lado delas, por vezes, é dificil perceber...digamos que, à laia do "ovo kinder"..só depois de aberto se vê o brinde.

Com o CV do formador é a mesma coisa - se ele diz que é licenciado, que percebe disto e daquilo, quem é a entidade que duvida, se só pode concluir sobre a sua competência em plena ou pós-formação?

É um facto que não é fácil.

Cheguei a dar uma sugestão, dentro de um determinado cenário...não contratar um formador por mais que 25/50 horas, quando se desconhece do que é capaz.

Depois, sim, em função da sua COMPETÊNCIA E PROFISSIONALISMO determinar o seu futuro, dar mais horas....

O que este fórum tem ..é que permite partilhar ideias, mas é um facto que tem colocado a nú muita pobreza de espirito, muita falta de rigor e de profissionalismo....(ai, como isto mexe comigo)...que por vezes chego a pensar se alguns dos post's são colocados por formadores...

Ou, como diz uma amiga, uma coisa é SER FORMADOR, outra coisa é TER CAP e dar formação (ou deformar, como ela diz...)

Bem explicado!

Santos: a opinião de homólogos quanto a um assunto premente (o da formação, que, por acaso, foi o que aqui a trouxe) só não AJUDARÁ a nada a quem não saiba ler ou não queira entender. Se me vierem pedir ajuda para assaltar um banco ou para se suicidarem, eu opto por tentar ajudar a não o fazerem. Cada um ajuda de acordo com os seus valores. E quem os partilhou fê-lo por bem.

Abraço.

Este meu comentário que começa por "Não é verdade" era suposto ser a resposta ao comentário da Allen Girl (que só agora vi ser de há 10 meses e 4 semanas, lol), mas eu não o soube colocar no sítio certo! :-S Não faz mal, e siga a charanga! ))

Pois tem a razão a tua amiga, que formadores a deformarem é o que não falta. E tudo começa pela lata de aceitarem (e de se proporem) dar formação sobre assuntos que não dominam de todo!
O CAP, que prescreve a cada 5 anos, por que diabo não prescreve com comportamentos desses?
E é evidente que não estou a referir-me à colega que colocou o tópico (ainda não me referi a ela uma única vez, porque não a conheço, nem ao caso em concreto), mas ao estado geral das coisas.

Abraço.

Cara Madre

Concordo em absoluto. Mas somos poucos ter esta opinião, vejamos as respostas dadas aos comentários do colega António Veira, quando sabiamente comentou este estado de coisas. Muitos formadores sentiram-se ofendidos. Ora bem, devemos aqui distiguir duas situações:

Uma coisa é solicitar auxílio, troca de ideias, sugestões bibliográficas, de recursos didáticos, de metodologias, de fontes. Isto parece-me positivo, aliás todos nós o fazemos uma vez ou outrs pois ninguém é detentor de todo o saber.

Outra coisa completamente diferente é esperar que caia do céu a resolução para um problema, nese caso falta de materiais ou de conhecimento numa determinada áres de formação. E preferencialmente que os materiais cheguem prontos a leccionar. Basta analisar alguns dos post neste fórum, onde chovem pedidos de materiais já feitos, até mesmo para cursos de formação pedagógica inicial de formadores.

Mais do que falta de conhecimento numa determinada área de formação (que advém da falta de experiência profissional que deveria ser um requisito para dar formação, mas isso é outra guerra), ou ainda pela inexperiência pedagógica, isto traduz falta de flexibilidade, cultura geral, conhecimento das fontes e principalmente falta de trabalho, falta de trabalho de casa, pois grande parte do trabalho do formador consiste na preparação, no enquadramento das matérias que vai leccionar.

E isto dá muito trabalho, muitas noites e fins-de-semana perdidos, algumas horas em livrarias e bibliotecas, em pesquisa on-line, enfim...

O valor hora que cada formador recebe (tema aqui amplamente discutido) excede amplamente aquela hora de formação. Se é pouco? concerteza. Mas penso que se trata de, como tudo na vida, uma questão de vocação: ou se gosta do que se faz ou não se gosta, e quando se gosta veste-se a camisola.

É assim que eu penso, mas temo estar quase sozinha nesta perspectiva.

Saudações cordiais

Maria